Sistema Vernacare é apresentado para instituições de saúde no SINDIHOSPA

Riscos de infecção são menores com o uso de produtos de celulose biodegradável

Produtos biodegradáveis que reduzem o risco de infecção cruzada entre pacientes hospitalares são parte do Sistema Vernacare. A empresa inglesa, especializada nessas soluções, atua em mais de 50 países. Para discutir sobre os benefícios dos produtos sustentáveis, o Sindicato dos Hospitais e Clínicas de Porto Alegre (SINDIHOSPA) promoveu uma série de palestras nesta quarta-feira (24). Durante a programação, os participantes puderem conhecer tecnologias inovadoras para eliminação de dejetos humanos.

Para falar sobre o uso de coletores nos leitos, o analista ambiental Maicon Preuss, do Hospital da Unimed Vale dos Sinos, trouxe exemplos das vantagens da utilização desses produtos no dia a dia. “Economizamos tempo da enfermagem, que agora pode descartar diretamente o material e, também, o da higienização. Isso porque já não é mais necessária a lavagem do utensilio, como nos casos em que o material é de inox ou plástico”, explicou.

Além disso, também foi exposto o risco de contaminação entre pacientes quando a limpeza não é realizada corretamente. “O pouco tempo para lavagem e a rotina atribulada dos auxiliares de higienização, assim como a vida útil maior do mesmo material, eram uma possível ameaça à saúde dos pacientes”, comentou Maicon.

Menos risco de infecção cruzada

Os utensílios – como comadres, papagaios, araras e bacias – são feitos de materiais biodegradáveis e podem ser descartados como papel higiênico. Porém, para o caso de instituições maiores como hospitais, a empresa inglesa oferece uma máquina capaz de dissolver os resíduos e descartá-los pelo esgoto sanitário. 

“Não há contato do profissional de saúde com o equipamento, porque nas duas versões existentes, as máquinas são acionadas por sensor. Com isso, não gera riscos de acidente de trabalho pelo contato com resíduos biológicos”, apontou Juan Lopez, representante espanhol da Vernacare.

Alternativa sustentável

O consultor de saúde Ricardo Mistrone, da Zarek (SP), reforçou que o uso do material, além de reduzir custos e o risco de infecção, é confortável para os pacientes. Além disso, aumenta a dignidade dos colaboradores, trazendo ganhos na qualidade assistencial.

O especialista destacou ainda que, ao lado da diminuição dos riscos de infecção, a alternativa é ecologicamente correta. “Com esse material e com todas as demais tecnologias, conseguimos um ciclo de trabalho totalmente sustentável. Economizamos recursos das instituições de saúde, tanto financeiros como humanos”, ressaltou.

Compartilhe:
Rolar para cima